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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Assasinou a namorada
Já nas minhas palavras é difícil de pegar num tema desta natureza, mas que assim seja.
Assassinou a namorada e simulou um assalto, é notícia.
Ai mundo meu que és incompreendido, como mediante uma discussão se pode assumir o controlo e a capacidade de ser ouvido? Ao que parece David Saldanha nos sabe responder. Existem dois meios de nos fazer ouvir, por intimidação, resulta muito bem quando se quero lavar a roupa do namoro, com um uma simples maceta. Capaz, este pequeno objecto de dar, como um ceptro a capacidade de ser ouvido. Muitos outros septos, foram capazes de movimentar legiões, por ouvirem quem os possuía. Infelizmente este ceptro não é de ouro, não é de prata nem de bronze é de ferro. E se há melhor metal de firmeza que se chame de aço. Ao que consta infelizmente tal objecto não teve o poder de calar e ser ouvido, não até determinado passo, maceta forjada de ferro e para trabalhar, trabalhou! Com uma pancada na sua namorada, fez recordar o bater do ceptro de um rei no chão do seu trono, capaz de calar multidões, colou quem o via e mal ouvia. E consumou-se a capacidade do ceptro de calar e ser ouvido. Tal é a força a capacidade de o fazer que testemunha se calou para todo o sempre. Só nos resta saber se palavras que proferiu David foram ouvidas por Joana Silva que intencionada terminar o seu namoro e não o conseguiu. Penso ainda se dado o tremendo desfeche terá ela alcançado seu desejo da forma mais dispendiosa possível.
Parece que infelizmente não nos é possível prenunciar sobre tamanhos actos que levaram este jovem de 22 anos a terminar um relacionamento de forma violenta. O que nos leva a cometer tamanha capacidade de matar, que fogo nos queima as estranhas para poder explodir sobe a forma de violência. Que palavra teria Joana hoje para dizer, tais poderiam ser simples e profundas de significado, com um simples “desculpa” seguido de um “amo-te”. Hoje já no lado do senhor, descanse em paz, que encontre no descanso eterno o perdão para um acto tremendo como este. Que David encontre em si o seu próprio castigo, e que nele também encontre o caminho para a salvação.
Que me perdoem os corações entristecidos por levar à luz tamanha inquietação. Que o inferno seja julgado por atentar e consumar triste desfeche deste, hoje eternos namorados.
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Etiquetas: notícias
Desvairos da consciência
Consciência inconsciente que limpas teu nome dos males, que por consciência fazes. E da consciência à inconsciência vão dois passos, o da verdade e o da mentira, já no inferno ficam aqueles que num só passo dão dois. E os passos são meros caprichos inconscientes da consciência, que pede um rumo ao inconsciente destino já escrito no livro da vida. E por tão breves palavras encontro-me num balão de ar fresco e provido de riqueza que me enchem os pulmões com a brisa fresca de verão que já por tão poucos dias tem o seu destino delineado. Apelo a minha inconsciência um acto consciente de verdade e rumo, que por mais que seja carne e sangue preciso mais que pão e água para viver. Poeticamente dou asas ao romantismo das minhas ideias e beijo o meu pensamento que me ilumina nas horas de verdadeira escuridão. Que seja mais um desses momentos escuros que não consigo em pequenos passos inconscientes que dou ver o fim do nevoeiro claro e denso que na minha frente se apresenta. Que destino está diante de mim que por mais que esfregue meus olhos, neste momento, não o vejo nem de olhos abertos nem de olhos fechado, procuro em mim a resposta. Espero encontrar de forma consciente o rumo que tenho feito inconscientemente do meu destino, que por poucos vinte e um anos me deram a escrever tais palavras, por pôr em questão o passo seguinte da minha vida. Não sei se vem da minha inconsciência tranquila ou da minha consciência ansiosa, tal motivação para expor meus sentimentos em pequenas letras que mostram diante de vós a minha insegurança. Mas nada tenho a temer, pois se o mal se encontra a cada esquina da vida, o bem encontra-se em cada lar. A melhor da segurança é encontrada dentro de nós, levante-mos as mãos aos céus e as abrimos para receber do divino a maior das riquezas “o caminho certo”. Depois de avaliar o que me vai na alma do meu inconsciente, dou resposta ao meu já ansioso consciente. Já dentro do meu farol, acendo a lanterna para me indicar o caminho, para que me possa encontrar quando me perder. A todos os que procuram em si resposta para o trajecto da vida, vasculhem e procurem as suas verdadeiras riquezas, não materiais, não tocáveis, e por mito que se tente não possa ser roubadas, e sejam fieis ao vosso ser, de forma consciente, porque quem age de forma inconsciente é desprezível ou ignorante. Que procure-se a riqueza interior.
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Etiquetas: Estado de Espírito
Solas de sapatos
Já gastei as solas de tanto na relva esfregar meus pés, mas por muito que me esfregue parece que algo mais lá está colado debaixo das solas. Porra da poia que não me larga o pé! Nem com um pequeno pau encontrado na bermas do passeio conseguem saciar a necessidade de remover, tal dejecto imundo e meloso que não larga as solas do sapato. Talvez o problema seja das solas que de tanta porcaria pisar já nada a faz descolar, mudemos de sapatos!
Já no longo percurso de minha carreira (de apenas alguns dias) já minhas solas vinhas gastas de tanto meloso limpar. Coitados daqueles que me ouvem criticar a maldita sola cheia de porcaria, até seu ouvidos ficam cheios do meloso que tanto removo.
Bom, acreditado que ainda possa deixar os malditos sapatos e por meus pés no chão mas com muito cuidado, vá lá ao diabo apetecer e por debaixo mais um destes colegas que se colam no meu pé deixando-o desapropriado para pisar o solo do meu trabalho. Tenho complexos dos meus sapatos, por onde andam muito rasto deixam, será de três, um problema meu que não sei onde ponho os pé, será problema dos meus sapatos que por onde passam tudo se cola ou será o maldito trilho que por onde passo encontro a cada passo mais um pouco de poia para pisar. Das três uma ou nenhuma… Ai... vida, vida, que me dês uns bons sapatos e nunca uma sandálias, para que me deixes os meus brancos pés limpos dos ímpios males da defecação que tanto se cola de forma melosa ao meus pés.
Olhando para o pequeno percurso literário, encontro poia a mais, já que como gafanhotos saltam dos pés, para os ouvidos dos inocentes, que me vêem a todo o custo, remover tal coisa, mas sem sucesso. Talvez não me devessem ouvir, ou talvez o percurso da carreira fosse limpo deste pequeno grande mal, que me suja e denúncia o percurso que faço. A todos os meus passos só a água límpida e translúcida como a verdade a poderá limpar. E assim peço, limpem-me os pés.
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Etiquetas: Estado de Espírito, injustiça, Trabalho
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